Modelo das Três Linhas de Defesa

O que são as Três Linhas de Defesa?

O modelo das Três Linhas de Defesa estabelece papéis e responsabilidades claros para a gestão de riscos, controles internos e governança corporativa. Ele é amplamente adotado em organizações de diversos setores para garantir eficiência, integridade e sustentabilidade. Cada linha tem um papel distinto, mas complementar, na proteção da organização contra riscos e na promoção de boas práticas de gestão.

👨‍💼 Alta Administração

• Responsável por implementar e manter um sistema eficaz de governança e controle.
• Garante que as três linhas estejam funcionando de forma integrada e eficiente.

Primeira Linha de Defesa – Gestão Operacional

• Responsáveis: Gestores e colaboradores das áreas de negócio.
• Funções:
  • Identificar e gerenciar riscos diretamente nos processos.
  • Executar controles internos operacionais.
  • Cumprir políticas, normas e procedimentos estabelecidos.

Segunda Linha de Defesa – Funções de Supervisão

• Responsáveis: Áreas como Compliance, Gestão de Riscos e Controles Internos.
• Funções:
  • Monitorar e orientar a primeira linha.
  • Desenvolver políticas, metodologias e ferramentas de controle.
  • Promover conformidade e cultura de integridade.

Terceira Linha de Defesa – Auditoria Interna

• Responsável: Unidade de Auditoria Interna, independente das demais áreas.
• Funções:
  • Avaliar objetivamente a eficácia das duas primeiras linhas.
  • Verificar a adequação dos controles e da gestão de riscos.
  • Reportar diretamente ao Conselho de Administração e Comitê de Auditoria.

Órgãos de Governança

• Conselho de Administração e Comitês (ex.: Comitê de Auditoria):
  • Supervisionam e asseguram a integridade do sistema de defesa.
  • Tomam decisões estratégicas com base nos relatórios da Auditoria Interna.

Entidades Externas

• Reguladores: Fiscalizam o cumprimento das normas legais e regulatórias.
• Auditoria Externa: Avalia as demonstrações financeiras e a conformidade contábil.

Benefícios do Modelo

• Clareza de papéis e responsabilidades, evitando sobreposição ou lacunas.
• Fortalecimento da cultura de controle e integridade em todos os níveis da organização.
• Melhoria na gestão de riscos, com monitoramento contínuo e avaliações independentes.
• Maior transparência e confiança junto a investidores, reguladores e stakeholders.
• Eficiência operacional, ao integrar controles e supervisão com os objetivos estratégicos.